Fartei-me, cansei-me e parei mesmo de escrever sobre ou para ti. Mas não há como escapar desta vez. A verdade é que fiquei feliz quando tomaste a iniciativa de dares ao meu conhecimento o facto de estares com outra pessoa. Achei que foi o gesto maturo, que já te vinha a faltar e ao mesmo tempo uma preocupação feita à medida da nossa história. Fiquei feliz, não por estares com outra pessoa, mas pela tua atitude e por, supostamente, teres seguido em frente e estares bem. Escusado será dizer que foi sol de pouca dura. No meio de todas as tuas perguntas descontroladas, talvez por não aceitares o facto de eu estar de bem com a tua nova vida, passaste de “bestial a besta”. É como se já não te conhecesse mais ou então, na volta, eu nunca te tenha conhecido realmente. Mas se, desde que acabamos, alguma dúvida, algum arrependimento passou por mim, foi esclarecida, foi dissimulado nesta passada quinta-feira.
As coisas mudam, nem sempre da forma como queríamos ou esperávamos, mas mudam. Só gostava que fosse (mais) fácil para ti aceitares que eu já segui com a minha vida e estou inteiramente feliz com ela. Espero que estejas tu também feliz com a tua e que qualquer dia, de cabeças frias, possamos falar como duas pessoas que partilham uma história que pertence ao passado. Quando este dia chegar, estarei aqui, no sítio de onde nunca saí.
bonjour amélie
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