sexta-feira, 6 de julho de 2012

baby steps


Devagarinho, baby steps, e lá vou eu a caminho do que já não podia ser negado, nem tão pouco evitado. É tudo tão certo e correcto que só o oposto me punha a pensar "porque não?". Arrisquei e continuo a arriscar, mas é quase como se não o fizesse, quase como se uma garantia premeditada sobre nós reinasse esta paz que nos envolve cada vez que nos encontramos, meio clandestinamente, meio no desejo de gritar ao mundo que estamos juntos agora e para as futuras jornadas das nossas vidas. Mas, por enquanto, mantemo-nos nesta privacidade apaixonante e racional, nesta contrariedade de querer dar dois passos em frente e ao mesmo tempo ficarmos assim para sempre, a parar no tempo.
É comovente a forma como ele me respeita, como me admira com os seus olhos, herdados do pai, quando não estou a olhar... e quando olho, ele sorri. "Quero que saibas que antes de sermos seja o que for, somos amigos. E eu estou aqui para o que precisares, mesmo!". 
Nunca julguei ser possível juntar duas linhas tão distintas. Curioso é ver como se completam.

bonjour amélie

sábado, 23 de junho de 2012

voilá

O estilo e o falatório
" (...) Mas aqui reside outro problema: a maioria das pessoas acha que quem percebe de estilo é um tontinho, ou um vaidoso, só porque percebe de estilo (ou acha que percebe, como dirão os críticos). A moda é uma arte como outra qualquer. Há quem perceba de pintura, de literatura, de cinema, e também há quem perceba e se preocupe com moda.

(...) Mas claro que as pessoas despreocupadas com estilo podem criticar quem se veste de forma mais arrojada, ou de acordo com tendências. Mas uma pessoa com pinta está proibida de tecer comentários sobre aqueles que se vestem de qualquer maneira, com o primeiro trapo que apanham no armário. Aí, se abrem a boca, são uns fúteis, uns pedantes, como se a moda fosse uma arte menor, ou apenas de elites. E não é.

Acho, sobretudo, que as pessoas levam tudo demasiado a sério, chateiam-se com coisas que não interessam nada, vivem aborrecidas e preocupadas com os outros, não sabem rir-se de si e têm problemas em rir-se dos outros. E quando assim, tem tudo menos graça."

In: O Arrumadinho (http://oarrumadinho.clix.pt/)

bonjour amélie

sexta-feira, 22 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

até já, querido blog


Daqui a duas semanas vou estar à prova e nesta, não posso falhar, ou melhor, voltar a falhar. É este o primeiro passo para a concretização dos meus sonhos e é isto que vou ter em mente sempre que pensar em desistir, sempre que me sentir cansada após cinco minutos de estudo ou quando tudo à minha volta for uma colorida e apetecida distracção. Desta vez vou fazê-lo de corpo e alma, pronta para avançar com a minha vida. É tempo de estudar!

bonjour amélie

quinta-feira, 7 de junho de 2012

surprise, surprise


Quero tanto partilhar com alguém a agradável surpresa que ele tem revelado ser na minha vida, e sei que contigo, querido blog, o poderei fazer, sem quaisquer consequências. Mas escrever sobre ele torna-se quase impossível, uma vez que é ele próprio o principal motivo da minha ausência à solidão que esta coisa da internet se pode vir a revelar. Portanto, perdoa-me por não partilhar contigo cada segundo de felicidade ou a carência de preocupações que ele me traz.
Faz lembrar um cavalheiro tirado de um filme antigo, com os seus defeitos, na sua qualidade de ser humano e, deste modo, com o seu passado também. Mas, oh santa honestidade! E se não fosse por este atributo essencial, eu já não estaria hoje aqui a falar sobre ele. É qualquer coisa de fenomenal a forma como já aprendi a confiar nele e a amizade que já partilhamos, como se nos tivessemos conhecido a vida toda. Seja num hall de entrada de qualquer sítio estupidamente superlotado de gente (que nos é) alheia, às 23h à porta da minha casa ou sentados a terminar mais uma tarde... Podíamos aí ficar um dia inteiro, quem sabe até o próximo se nos fosse concedido, ou até mesmo uma semana a conversar sobre tudo o que a vida nos trouxe e ficou e até o que já se foi, sobre os seus irmãos, histórias embaraçosas da nossa infância e às vezes, por entre olhares envergonhados, do nosso derradeiro futuro. Fala e trata de tudo com uma delicadeza notável e reconheço para mim própria, a cada dia que passa, que todos os elogios que lhe são feitos são milimetricamente merecidos.
Existem momentos e pessoas, que nos parecem tão perfeitas, quase surreais, que a experiência nos obriga a duvidar - e eu duvido, talvez demasiado, porque tiraram-me a capacidade de ser ingénua. Mas no seu fundo, ele sabe que é isto que me prende, que me impede de correr riscos, por isso não me julga, nem desiste, limita-se a esperar. E no final do dia, quando a capa de super-herói cai e ele se torna transparente, ali mesmo, à minha frente... Se ao menos todas as outras pessoas conseguissem ver nele o que eu vejo.

bonjour amélie

domingo, 3 de junho de 2012

bipolaridade?

"Já não me reconheço, espero que um dia me possas desculpar e que não seja tarde
http://www.youtube.com/watch?v=0LzJst0_HbE"


Qual criatura no seu juízo perfeito, é que no dia após de escrever isto decide fazer uma asneira tão, mas tão grande, sabendo que perderia a pessoa em questão para sempre? Há coisas que não me entram no sistema.


bonjour amélie

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A


Hoje recuperei uma grande amizade. Nem sempre estimada com o devido valor por este meu lado impaciente com qualquer ser que se demonstre tão complexo como eu, mas voltou e para ficar (e é de realçar toda a sintonia que nunca se desvaneceu!). Apesar de nunca o admitir, nem a mim própria, senti muito a falta dela. Já é tempo de por o orgulho de parte e recuperarmos o tempo perdido. No geral, apesar de nem tudo ser exactamente da forma como queria, estou muito feliz!
bonjour amélie